A roupa fala. Diz o que estamos sentindo.
Os olhos falam. Entregam tudo.
Tampouco, basta olhar-me, a roupa, para que obtenha a resposta de como me sinto hoje.
- Por esta razão há tantas pessoas analisando umas às outras.
domingo, 30 de abril de 2006
quarta-feira, 26 de abril de 2006
Enxaquecosamente, eu
.A noite cai morta
.Uma luz alucinante cai implacável como um castigo
.Aos poucos a escuridão a estrangula
.Ouve-se minha latejante inquietação
.É o meu caos que vem chegando
.É a dor que grita o seu eterno insulto
.Durmo na podridão de minha mente e no nojo do meu corpo
.Estou onde se vive sem memória alguma
...Sobra desse peso morto gritos roucos e seus abismos
sábado, 22 de abril de 2006
Aos seis anos de idade, ela escreveu uma estória conhecida por poucos:
XAPEIZIHO VEMEHLO
É rau mavei
mãmãetava fazedo boliho
Xapeiziho Vemehlo
vala leva e ceboliho
para võvõzinha e ceboliho
Pelitrada fora e vobe soziha
para leva boliho para vovozinha
Xapeiziho Vemehlo
Xapeiziho Vemehlo
Aode voceta toa tra da
ãrvore masi e so a fadamarinha
pasa pelitrada foreta
P.S.: Eu gostaria de compartilhar a letra, a maneira que escrevi. Mas, no momento, não disponho de scaner. Quem sabe, um dia...
XAPEIZIHO VEMEHLO
É rau mavei
mãmãetava fazedo boliho
Xapeiziho Vemehlo
vala leva e ceboliho
para võvõzinha e ceboliho
Pelitrada fora e vobe soziha
para leva boliho para vovozinha
Xapeiziho Vemehlo
Xapeiziho Vemehlo
Aode voceta toa tra da
ãrvore masi e so a fadamarinha
pasa pelitrada foreta
P.S.: Eu gostaria de compartilhar a letra, a maneira que escrevi. Mas, no momento, não disponho de scaner. Quem sabe, um dia...
sábado, 8 de abril de 2006
Quando ouvia a buzina do vendedor de algodão doce ela disparava a correr e pedia para a mãe para comprar um.
Então, aqui, reúno minhas frases. Àquelas que ninguém da família esquece. Há sempre alguém comentando sobre a Tamara quando era "pequena"...
"Aqui ó, tio, eu tenho força no canudo" - mostrando meu braço magrinho.
"Foi o tio Preto, foi - chorando.
Eu não - meu tio encrencado -, foi a formiga.
Não foi a fudiga, não. Foi o tio Preto."
"Ô, mãe, vem vê a fudiguinha, vem" - apontando para a formiguinha.
"Mãe, não babunça o meu cabelo" - enquanto ela tentava desembaraçar meus cachos.
Então, aqui, reúno minhas frases. Àquelas que ninguém da família esquece. Há sempre alguém comentando sobre a Tamara quando era "pequena"...
"Aqui ó, tio, eu tenho força no canudo" - mostrando meu braço magrinho.
"Foi o tio Preto, foi - chorando.
Eu não - meu tio encrencado -, foi a formiga.
Não foi a fudiga, não. Foi o tio Preto."
"Ô, mãe, vem vê a fudiguinha, vem" - apontando para a formiguinha.
"Mãe, não babunça o meu cabelo" - enquanto ela tentava desembaraçar meus cachos.
segunda-feira, 3 de abril de 2006
Eu vôo
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